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O primor de Othon Bastos em “Não me entrego, não!”

Othon Bastos

91 anos de idade. É de aplaudir de pé a entrega de um ator que, aos 91 anos de idade, se arrisca e decide realizar pela primeira vez em sua carreira um tipo de espetáculo, no mínimo, desafiador para qualquer ator, de qualquer idade. Othon Bastos é este cara que mostra, em seu primeiro monólogo, porque merece ser considerado um dos maiores atores do nosso país.

No cinema, Othon esteve presente em grandes clássicos como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), “O dragão da maldade contra o santo guerreiro” (1969) e “S. Bernardo” (1972). No teatro, já emprestou seu corpo e sua voz para personagens memoráveis escritos pelos maiores dramaturgos possíveis: Shakespeare, Brecht, Suassuna, Williams, Guarnieri, Strindberg, Boal, Tchekhov e Chico Buarque, por exemplo.

A televisão, porém, foi o único veículo que pouco reconheceu a sua grandeza: foi protagonista em “Os Imigrantes” (1981), na Band, e em “Éramos Seis”, no SBT – talvez o papel pelo qual é mais reconhecido na TV. Mas, desde então, apesar de estar no ar praticamente todos os anos (é recordista em participações na TV), seus papeis foram resumidos em participações especiais ou papéis pequenos. Foram poucas as exceções com papéis interessantes, como em “Império” (2014), por exemplo. Uma trajetória rica, que interessa ao espectador, sobretudo aquele apaixonado por dramaturgia brasileira, como nós. Toda esta trajetória – além de tantas outras coisas – são abordadas pelo mestre Othon em seu monólogo.

Othon está em ótima forma, arriscando, inclusive, passos de dança no palco. Impressionante também é o seu trabalho vocal, característico de sua atuação. Forte, potente, presente e visceral. Não é qualquer ator que aguenta carregar um espetáculo sozinho com tanta presença e força por mais de uma hora, independente da idade. Ainda que a presença de Othon seja hipnotizante, é preciso reconhecer também o trabalho de Juliana Linhares, que faz uma ótima participação especial servindo como uma espécie de consciência de Othon. A presença da atriz traz mais segurança ao ator em uma solução inteligente da direção.

Muitos são os elogios que poderiam ser feitos à atuação de Othon. Nos resumimos a dizer: assista! Prestigie! Partilhe! Um ator deste calibre precisa ser ouvido e homenageado sempre. A cada cena, a cada memória, a cada frase, sem dúvidas, um elogio diferente virá a sua mente. Vida longa ao grande Othon!

Para saber mais sobre teatro brasileiro, clique aqui!

  • Publicado em 05/12/2024
Matheus Guelsi

Matheus Guelsi

Professor de Teatro e Mestrando em Artes Cênicas pela UNIRIO, o autor possui pesquisa em teatro musical especialmente brasileiro. Em paralelo, mantém pesquisas relacionadas à dramaturgia nacional de maneira geral, incluindo cinema e televisão.

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